JOHANN GEORG SIPP
Johann Georg Sipp, nasceu em 2 de dezembro de 1817. Na região de Alzey/Worms. Localizada ao Sul de Mainz e ao norte de Worms. Casou em 1848, com Sophia Billo ou Buelo. Filha de Martin Billo. Natural de Dolgersheim - Oppenheim. Casamento se concretizou na Igreja Evangélica de Framersheim. Cidade regional de Alzey e situada à cerca de 6 km da mesma. E próxima a 20 km de Dolgersheim. Outras cidades vizinhas - Westhofen e de Gau-Heppenheim.
Johann Georg Sipp morava em Gau-Heppenheim. Segundo o historiador da cidade, registra que Johann Georg Sipp foi imigrante e emigrante de Gau-Heppenheim. Significa que ele não nasceu na cidade. Mas, saiu da mesma. Há apenas uma certeza que ele é natural próxima a uma cidade de Elzey. O historiador da cidade de Gau-Heppenheim, senhor Becker, proprietário de um pelo Weinhof. Produtor de vinho. Afirma que Johann Georg Sipp deixou a cidade em março de 1859.
Nos registros da Secretaria da Igreja Evangélica de Framersheim, consta que o casamento de Johann Georg Sipp com Sophia Billo foi em 1848. Confirmação de J. Georg em 1836. O nascimento do primeiro filho - Cristiano Sipp, em 1849. O segundo filho Jacob Sipp, em 1852. A primeira filha - Catharina Sipp, em 1854 e a segunda filha - Ana Maria Sipp, em 1856. Não encontrei registro de nascimento de outros filhos. A família saiu da Alemanha com cinco filhos e chegaram no Brasil com quatro.
Dos nascidos na Alemanha, apenas o Cristiano Sipp sobreviveu. Há dúvidas referente a Catharina Sipp. Pelo registro da Secretaria da Agricultura, por volta de 1880, ela tinha 23 anos de idade. Nesse caso teria nascido na Alemanha, ou, pelo menos antes da família ter emigrado para o Brasil. Segundo os registros dos Fischer. Fonte cemitério: - Saldanha Marinho, ela nasceu em 1863. Ela fez confirmação em 1873. Junto com a primeira turma da Igreja Evangélica de Linha General Neto, sem registro de idade. Mas, apenas uma aparece como nascida em 1861. Os demais de nascimento anterior. Ana Marie Sipp faleceu durante a viagem ao Brasil. Os demais faleceram em Linha General Neto - Badensaberg. Segundo; - relatos familiares, esses estão enterrados no lado sul do campo de futebol do Aurora. Parte externa. È isto que pai sempre afirmava. Informações que ele recebeu do seu pai Pedro Sipp.
SOPHIA BILLO OU BUELO; Esposa de Johann Georg Sipp nasceu em 1825. Em Dolgesheim/Oppenheim. Filha de Martin Billo.Origem religiosa católica. Mas, acompanhou a prática religiosa do marido. Mesmo vinculo parcial da sua religião de origem. Segundo; - O pai, ela freqüentava os cultos da religião católica na Igreja católica da comunidade de Linha General Neto Baixo. Era agricultora, mas tinha ligação ao ramo comercial. De tal forma, pós-inauguração da casa de moradia. Ela instalou um salão de baile.
Realizava freqüentemente bailes e esses com boa freqüência. Ùltimo baile de registro oficial, provavelmente, não o último, foi em fevereiro de 1891. Baile de Kerb. Segundo familiares. Que mesmo que os bailes tinham boa freqüência. Não ficaram foram de várias incidências. O povo era difícil, rígido e muito sensível. Facilmente criaram confusões. Houve mortes. Caso verídico. - Dia seguinte de um baile encontrou um cadáver de uma pessoa, no paiol da família. Pessoa morta durante uma briga de baile. A porta de entra esta toda bicada. Cheio de marcas provocadas pelo anel metálico dos chicotes. Atualmente a porta abriga a entrada da sociedade do Aurora.
Sophia Billo Sipp faleceu em 1909 e enterrada no Cemitério Evangélico de Linha General Neto/Barão. Tumulo feito do estilo da religião.
CIDADE DE ORIGEM
Gau-Heppenheim é uma pequena cidade da região de Alzey/Worms. Situada a cerca de 10 km da cidade central de Alzey.Uma cidade com poucas ruas. Praticamente uma só que corta a cidade de um ponto ao outro. Fazendo ligação com outras rodovias que ligam a cidade de Alzey. As casas ficam bem juntas e não existe comercio. Apenas um banco e varias cantinas de vinho. Localizada no meio de uma intensiva área agrícola.
EMIGRAÇÃO
Johann Georg Sipp e sua família saíram da cidade de Gau-Heppenheim em março de 1859. Viajaram durante três meses para chegar ao destino. Rio Grande do Rio Grande do Sul/ Brasil. Chegaram em 16 de junho de 1859, no cais do Porto de Rio Grande. Vindo do Navio Continentista e passaram pela cidade de Vitória, Espírito Santo. Onde receberam a primeira ajuda financeira. Após uma estadia em Espírito Santo. Seguiram para Rio Grande. De onde seguiram a viagem, via pluvial, por Lagoas dos Patos até Porto do Alegre. De Porto Alegre seguiram, via barco menor, pelo Rio Caí até o Cais do Porto da cidade de São Sebastião do Caí. Seguindo daí a viagem para a colônia via trilhas terrestres. Auxiliados por guias e por cavalos que carregavam os pertences. Além os guias, eles eram acompanhados por agrimensores e colonizadores específicos. Johann Georg Sipp e sua família chegaram na colônia e a ocupação do lote colonial foi no início de agosto de 1859. Os agrimensores, acompanhantes eram os responsáveis pelas medições dos lotes coloniais. Johann Georg Sipp, junto a sua família, escolheu o Lote 87 do Distrito Silveira da Colônia Santa Maria da Soledade. Ajuda financeira, que os imigrantes receberam. Inclusive a família Sipp, iniciado em Espírito Santo, depois em Rio Grande, mais tarde em Porto Alegre e no final em São Sebastião do Caí. Tinha por finalidade de ajudar os colonos adquirir bens, como roupas, alimentos, construir abrigos, sementes e utensílios para o serviço rural e também para pagar os agrimensores e outros custos.
Johann Georg Sipp saiu da pequena cidade de Gau-heppenheim/Alzey, levando consigo sua esposa, seus 5 filhos e uma pequena bagagem roupas, dois relógios, bíblia e outros objetos guardado tudo numa caixa de madeira e num baú de metal. Não ha relatos de como saíram. Com que transporte? A pé ou a carreta? Bem provável que deixaram o local com o transporte de tração animal, em parte e depois com o trem até Hamburgo. Onde embargaram no navio que seguiu a viagem para o Brasil. Ou? Numa outra via? Pelo Rio Reno, que fica próximo, para a França ou em outro Porto da Europa. – Eram alternativas. Como saíram em março deixaram a Alemanha no final inverno para chegar, também no inverno, no Brasil. Chegaram em 16 de junho de 1859 no cais do Porto de Rio Grande. Chegaram com a família reduzida. Pois uma filha faleceu durante a viagem. Para onde foi o corpo? No mar. Servindo de alimento para a fauna marinha. Foi ai a primeira tristeza. A segunda foi com a perda de mais três filhos. Esses em terra firme. A família já estava morando na Colônia. Apenas o Cristiano Sipp sobreviveu. Os corpos dos falecidos eram enterrados no quintal da família. Não havia uma organização para enterrar os falecidos. Ficava todo mundo no meio dos matos e com poucos vizinhos. A família Sipp enterrou os seus falecidos. Na frente parte externa e ao sul, do campo do Aurora.
No Brasil nasceram vários filhos e alguns receberam os nomes dos já falecidos. Nascidos nos Brasil – 1º Catharina Sipp, (1861)? Nome da irmã falecida Catharina. Jorge Sipp, (1865). Nome do seu pai. Jacob Sipp, (1867). Nome do falecido irmão Jacob. Elizabeth Sipp, (1869). Nome da falecida irmã Elizabeth e o Pedro Sipp, (1872). Nome provavelmente de outro integrante da familiar.
J.G. Sipp partiu da Alemanha como trabalhador rural. Segundo Sipp da Alemanha. Era uma profissão estanha. Por que todos os Sipp estavam ligados a um oficio industrial. Na época, muitos tinham ferraria e faziam pequenos implementos agrícolas. Ou maquinas simples. Apenas para facilitar o trabalho. Como carreta de tração animal. Enxadas e outros instrumentos de corte.
J.G.SIPP – No Brasil praticava agricultura por exclusivo. Sempre cultivou o seu lote de 24 hectares. Implantou o cultivo da uva com pouco sucesso e sem seqüência. Uma parte do lote da colônia as terras eram planas e a outra acidentada. Poucas partes não cultiváveis. Uma terra de boa localização. Fazia parte uma das melhores da colônia. Apenas, com muitas pedras. O lote foi passado à descendente para descendente da família. Atualmente, 151 anos de cultivo. Ainda está sendo cultivado por integrantes da família Sipp. Mas, fragmentada entre os filhos do falecido pai, Theobaldo Carlos Sipp. Neto de Johann Georg Sipp e filho caçula de Pedro Sipp.
FAMÍLIAS QUE VIERAM NA MESMA EMBARCAÇÃO:
As famílias que entraram juntos com a família Sipp: Foram; Schmith, Johann,31. Anna Maria, 26.Elizabeht, 3 e Catharina, 1 ano. Messer, Henrique, 31. Elisabeht, 27, Maria, 2 e Valentim, 6 meses. Diemer, Gottfried, 49, Catharina 40, Adão, 14, Margarida, 11, Anna Maria, 10, João, 8, Jacob, 6, Justina, 4, Sophia, 3 e Gotfried, 6 meses. Diemer, Jacob, 42, Elisabeth, 48, João, 17, Jacob, 22, Adão, 19, Eva, 17, João, 14, Elisabeth, 12 e Catharina, 9 anos. Diemer, João, 41, Filippina, 38, Catharina, 14, Jacobina, 12, Nicolau, 10, Adão, 5 e Joana, 1 ano. Schirmer, João, 39. Schirmer, Wohlfart, 44, Elisabeth, 16, Paulo, 11 e
Barbara, 8 anos. Blumenschein, Pedro, 35 anos. Gerit, Jacob, 36 anos. Hummerle, Margarida, 32 anos. Fromhauser, Jacob, 41. Catharina, 40, Bárbara, 15, Margarida, 13, Martin, 9, Felipe, 4 e Elisabeth, 1 ano. Gosenheimer, Frederico, 34, Cristina, 34, Jacob, 9, Pedro, 5 e Felipe, 2 anos. Doncke, Simon, 47 e Magdalena, 50 anos. Schwin, Jacob, 49. Cristina, 26, Elisabeht, 17, Catharina, 2 e Maria, 3 meses. Schneider, Augusto, 44. Maria, 48, Cristiano, 20, Felipe, 17, Henrique, 15, Jacob, 11, Margarida, 10 e Jorge, 6 anos. Mannecken, Valentin, 49. Elisabeth, 49,Catharina, 20, Elisabeth, 17. Hinkel, Jacob, 52. Jacobina, 44, Sophia, 19, João, 17, Elisabeth, 12 e Cristina 6 meses. Immig, Valentin, 22 anos. Götz, Nicolau, 54. Anna Maria, 44, Jacob, 31, Margarida, 19, Maria, 12, Nicolau, 8 e Valentim, 5 anos. Engelmann, Jacob, 46, Eva, 49, Catharina, 32, Henrique, 17, Theresa, 13 e João, 9 anos. Jenewein, Jenewein, 47. Magdalena,44, Magdalena, 15, José, 13, Margarida, 9, Leonhard, 8, Thereza, 3 e Antônio, 6 meses. Hoffelder, Pedro, 43, Catharina, 39, Bárbara, 14, Margarida, 8, Jacob, 7, João, 4 e Pedro, 3 meses. Lauer, João, 54. Anna Maria, 44, Catharina, 8, Bárbara, 7, Jacob, 5 e Guilhermina, 2. Geckert, João, 64. Filipe, 41. Margarida, 42, Sophia, 17, Catharina, 8, Jacob, 5 e Suzana, 4 anos. Müller, Jacob, 40. Catharina, 41, Elisabeth, 12, Georgina,10, João, 8, Filipe, 6, Miguel,3 e Cristiano, 6 meses. Seibel, Valentim, 36. Joanna, 28 e João, 2 anos. Reutz, Catharina, 40. Filipe, 12 e Franz, 11 anos.
Observação: Muitos desses nomes são de grafia errada. Nomes obtidos nos registros de entrada e esses escritos conforme a pronúncia. Em aberto para a devida correção.
LOCALIZAÇÃO:
No Brasil o Johann Georg Sipp ocupou o lote 87 do Distrito Silveira da Colônia Santa Maria da Soledade. Ficava com a metade do lote, localido ao sul e o restante, ao norte, ficou com a família Rauschkolb, que realizou uma permuta com Igreja Evangélica.
No local formou-se núcleo de colonos. - Sete famílias que deram o início da colonização, próximo a atual Igreja Evangélica de Linha General Neto. - Seguintes famílias: Sipp; Allebrandt; Menger; Gosenheimer; Ebeling; Rauschkolb e Hahn. - Local ficou conhecido como “Seben Bauernhof”. “As sete propriedades agrícolas”. Distribuído nos seguintes lotes: - Sipp e Rauschkolb no lote 87. - Único lote do distrito Silveira. A família Rauschkolb, nos anos de 1870 entregou o lote para a Igreja Evangélica e recebeu o lote 30 do Distrito Barcelos que pertencia a Igreja. Onde eles foram morar. Lote da Igreja e no lote dos Rauschkolb foi construído a igreja e as demais dependências da comunidade evangélica. - Hahn e os Allebrandt no lote 10 do Distrito Barcelos. Atuais proprietários: Enio Sattler, Irineu Hanauer e os herdeiros de Henrique Ebeling. - Gosenheimer e Mengue no lote 11; Atuais proprietários: Herdeiros de Afonso Gauger, moradores do centro, sul da estrada General Neto/Paraguasu e Arthur Herpich. - Ebeling no lote 12. Atuais proprietários herdeiros do falecido Guilherme Ebeling, Vilson Rucks, Ivone Beckenbach e Emílio Beckenbach. Todos os lotes estavam localizados, menos o 87, no distrito Barcelos da Colônia Santa Maria da Soledade.
FALECIMENTO:
Johann Georg SIPP, faleceu em 01 de janeiro de 1877. Viveu apenas 18 anos no Brasil. Faleceu com 60 anos incompletos. Segundo o registro do óbito da Igreja. A morte foi devida complicações pulmonares - pneumonia. Quem sabe a nostalgia dominou toda e qualquer enfermidade? Ausência de noticias dos familiares e amigos. A depressão atingida dominou o seu organismo e tornou frágil e insuficiente qualquer controle de saúde. Pouca se sabe da vida de Johann Georg Sipp. Mas com certeza sofreu muito para se adaptar na nova região. Pedro que mais tarde cultivou a propriedade tinha apenas 5 anos e o mais velho, Cristiano 28.
Quando; - em 1990, encontrei a primeira família Sipp na Alemanha. Passei pela cidade de Nack. Ontem alguns alegam que essa seria a cidade origem da família Johann Georg Sipp. Na procura de informações. Certo cidadão da comunidade disse que todos os Sipp estavam doentes e que estavam morrendo muito jovens. Todos com complicações pulmonares. O mesmo se percebia no Brasil. Muitos falecidos passaram por essas complicações.
O que os Sipp tinham o costume de se vestir com pouca roupa para enfrentar o frio. Havia pouca preocupação com a proteção do organismo. Geralmente vestiam uma camisa fininha e um casaquinho no inverno. Atualmente menos freqüente. Mas, conhecia a época em que isso era muito comum. Imagina o sofrimento deles no início da colonização. Casas, apenas barracas e mais quando eles foram atraídos para o Brasil de encontrar o paraíso. Em especial em que se dizia ao clima. Sempre quente e com uma dinâmica natural invejosa. A família Sipp chegou a pleno inverno, junho/julho/agosto/1859. Talvez o inverno não fosse o problema? Abrigo? O tempo? - Talvez com muita chova? Ou? Uma alternância entre calor, fria e alta umidade? Moravam? Em baixo de lonas? Que época não tinha. Cobertura, como? Palha ou folhas de plantas? As próprias roupas? Ou? As copas das arvores? Imagina a circunstância. Toda a essa convivência; sem medicina, sem alojamento, dormir em que situação? Situações estranhas e complicadas para a saúde do organismo. Certo que todos esses fatores foram determinantes e contribuíram para o grande problema da saúde. Devido a esses problemas e agregados a nostalgia e os problemas muitas pessoas não resistiram e chegaram a faleceram logo no início da chegada. Nesse caso o vizinho era muito importante. Quando havia um problema de saúde o vizinho ou a vizinha foi chamado. Esse era o consolador. Controlava as situações das famílias com conselhos e outros meios nõa científicos e tecnológicos. Muita situação foi contornada e curada. As que precisavam de atendimento médico ficaram difíceis. Muitas pessoas ficaram anos e anos na cama esperando a morte por falta de soluções médicas. Os vizinhos e os amigos eram o consolo. O único remédio era o vizinho, ou ao amigo de confiança. Em muitos casos desses era o único fator da reposição do ânimo. Lembro-me de situações concretas.
MAIS SIPP NO BRASIL:
Em 13 de outubro de 1859 entrou uma família Sipp no Brasil. Marido e mulher, O Johann (João) Sipp e a Jacobina Sipp, de 66 e 59 anos respectivamente. Ambos alemães e segundo o registro o destino foi a Colônia Santa Maria da Soledade. Provavelmente não chegaram ao destino. Johann foi internado no hospital da Santa Casa de Porto Alegre logo na chegada e consta no registro que faleceu no mesmo hospital em 20 de outubro de 1859. Acredito que veio apenas até Porto Alegre. Viúvo e filho de Karl Sipp. Johann Sipp foi enterrado no cemitério da Santa Casa de Porto Alegre e seus restos mortais foram removidos para um deposito em 1864. Viúvo? Nesse caso significa que a sua esposa faleceu antes. Quem sabe; - ela nem chegou a Porto Alegre;
Dúvidas: - Quem era Johann Sipp? - Pai de Johann Georg Sipp? Nascido em 1817 e o Johann Sipp em 1793. Pela idade fecharia. Provavelmente; uma relação de parentesco e a chegada dessa família não foram percebidas. Porque nunca alguém da família comentou o fato. Apenas que dois irmãos de Johann Georg Sipp teriam ido para Estados Unidos. O casal Johann e Jacobina Sipp estavam acompanhados por um jovem de 18 anos. O Felipe Sipp. Destino do mesmo também era a Colônia Santa Maria da Soledade. Lote 61 do Distrito Coelho. Não há certeza de que ele tenha assumido o lote. - Lote localizado na Santa Luiza / Carlos Barbosa.
Segundo; - O finado engenheiro civil Paul Sipp. Alzey/Alemanha. Afirmou que seu avô era o Felipe Sipp e que tinha ido ao Brasil. Onde permaneceu por pouco tempo e logo voltou novamente à Alemanha. O que há de dúvida é a idade? Além disso, Paul Sipp afirma que seu avô tinha mais dois irmãos. Johann Georg Sipp e Justus Sipp. Um teria ido aos Estados Unidos e o outro para o Brasil e que os pais eram Justus Sipp e a esposa de família Heeb. O pai alegava que eram três irmãos e dois teriam ido para os Estados Unidos. Talvez o Johann Georg Sipp não tomou conhecimento da vinda do seu irmão para o Brasil.
Em 28 de fevereiro de 1861 veio mais um casal Sipp para o Brasil. O Andréias Sipp (42) e a Luiza Sipp (29). Ambos prussianos e segundo registro destino foi São Leopoldo. Sem mais detalhes.
A esposa de Henrique Leidemer. Maria Francisca Sipp. Filha de Justus Sipp e mãe da família Heeb. Nasceu em 1825 e faleceu em Santa Manuel/Paverama e onde está enterrada. Henrique Leidemer foi morador da Colônia Santa Maria da Soledade. - Distrito Coelho. Localizado no Forromeco/Carlos Barbosa. Referências com Frei Eugênio Schmidt, bisneto da Maria Francisca Sipp Leidermer.
Em fevereiro de 2001. Quando visitei Bernd Sipp. Gotha/ Alemanha. Ele afirmou que seu avô. - Gottfried Hermann Emil Sipp, nascido em 25 de outubro de 1859 na cidade de Helfta e filho de Gottfried Kristian Sipp e da Emilie Auguste Sache. Teria emigrado para o Brasil por volta de 1890. O mesmo teria enviou uma passagem à família, para que essa viesse para o Brasil. Ela se recusou e a única notícia que eles possuem é que mesmo foi declarado morto em 1936. Fica a duvida: Morava em ponto no Brasil? No Rio Grande do Sul? – Acredito. Provavelmente que não.
RELATO:
Interessante - Devido à interligação da família Sipp com a família Tiemann. – Achei interessante em fazer referencia a um depoimento do falecido Albano Horbach, pessoa que morava sozinho no interior de Atabutã/ Santa Catarina. Idosa mais com uma lucidez invejável. Poucos queriam saber dele. Mas, tudo o que ele afirmava referente à família Sipp era verdade. Cinco meses após o depoimento, Albano veio para o encontro da família Sipp em Linha General Neto e logo em seguida faleceu. Provavelmente realizou um grande desejo.
Johann Henrique Tiemann e da Sophia Ringhoff (natural do Reihnland). Bresslau/ Alemanha. Morava na região de Teutônia e mais tarde em Julio de Castilho/Roca Sales. Conforme Albano Horbach; - A família teria entrada no Brasil em1870. Junto com os filhos Guilherme e Helena (1874)?
Albano observa que: - Guilherme Tiemann & Leonora Strauss. Morava em Imigrante e foi morar em Feijão Miúdo – Santa Rosa - rs. Tiveram uma filha de nome Elizabeht. – A Helena Tiemann, casou com Jorge Sipp. – Philpina Tiemann, casou com Pedro Sipp. - Fritz (Friederico) Tiemann teria ido ao mundo o fora. Não concortava com as idéias do pai e que apenas uma vez teria retornado para visitar os pais. - Paulina Tiemann casou com João Weber que morava em Linha Abelha/Lageado-RS. - Sophia Tiemann casou com Balduíno Weber e morava em Três Passos e esse também enfrentava muitas dificuldades com o sogro. - Enrique Tiemann esposa de nome desconhecida, morava em Passo Aguão. - Bernardo Tiemann, casou com Sophia Sipp – filha de Jacob Sipp. Bernado Tiemann estudou em Linha General Neto – morava com a sua irmã.
Albano Horbach descrevia os Tiemann, em especial o Johann Henrique Tiemann como altamente complicado, mas muito corajoso e valente.
Outra observação de Albano Horbach – Johann Henrique Tiemann era altamente perseguida. Em certo momento o comerciante, Emílio Lenberg, fez com que Johann Henrique Tiemann desviasse o caminho para casa. Um grupo esperava para assaltá-lo e matar. Como ele obedeceu ao comerciante ele teria salvado a sua vida.
De ofício ele era um eximo marceneiro. Profissão que ele herdou e trouxe da Alemanha e teria também trazido bons equipamentos para o exercício da função no Brasil.
Observação: O engenheiro Paul Sipp de Alzey/ Alemanha. Faleceu em 28 de outubro de 2009. O grande desejo do mesmo era de ele vir visitar o Brasil e participar nos encontro da família. Segundo ele; - o mais próximo parente da família Sipp no Brasil. O desejo dele não se realizou devido uma doença complicada que a ele se instalou em1990.
FILHOS:
JOHANN GEORG SIPP & SOPHIA BILLO SIPP
1 – CRISTIANO SIPP (1849/1929).
2 – CATHARINA SIPP
3 – JORGE SIPP
4 – JACÓ SIPP
5 - ELIZABETH SIPP
6 – PEDRO SIPP.
1 - Cristiano Sipp nasceu em 25 de dezembro de 1849 e faleceu em 20 de fevereiro de 1929. Casou em maio do ano 1872 com Ana Maria Steuernagel, filha de Gaspar Steuernagel e Maria Nicolausen que vieram no Brasil em 1858. Estabeleceram-se em Linha General Neto Baixo/Barão. Cristiano Sipp chegou ao Brasil com a idade de 10 anos incompletos. Casou e foi morar no fundo das terras do pai. Local conhecido como Limebaum. Pé de Limão. Mas tarde comprou o lote 30 do distrito Silveira/ Colônia Santa Maria da Soledde, de Fernando Wartha. Atual localidade de Linha Cairú. Local conhecido como Sippeeck. Cristiano Sipp criou sua família e ficou morando no local até a sua morte e seus restos mortais descansam no cemitério da Igreja Evangélica de Linha General Neto/Barão – RS. Suas terras foram fragmentadas e são ocupados por vários donos e alguns
Descendentes do mesmo. Há comentários que Cristiano era muito divertido e adorava de aprontar. O alvo foi à família Rauschkolb, onde estrategicamente recolhia o leite das vacas e aproveitava ela como alimento. Cristiano criou uma grande família. Famílias de bem e muito bem sucedidas e espalhadas em grande parte do Brasil em especial no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Cristiano Sipp faleceu com enorme sofrimento. Segundo seu bisneto Arno Ebling, ele chegou a faleceu devido um ataque de insetos. Teria o infestado o ouvido. Sem ajuda médica. As larvas teriam levado ele a morte. Segundo Arno Ebling. Felipe Ebeling que cuidava dele e que o sofrimento se estendeu por mais de um mês.
2 - Catharina Sipp trabalhava com o pai e saiu da localidade, influenciada por emigrantes para a região de Carazinho. Saldanha Marinho. Casou com Guilherme Fischer e morava na cidade de Saldanha marinha. Onde praticava agricultura. Deve um grande número de filhos. Viveu na cidade até morte e está enterrada no cemitério da cidade de Saldanha Marinho-RS. Segundo o meu pai. Catharina e a Elizabeth eram bastante e festeiras. Fez festas acompanhadas pelo cidadão de nome Royer. Os fandangos da região.
Em relação à data de nascimento da Catharina Sipp. Tenho dúvidas. Os registros existentes consta nascido em 1861. – “Cemitério de Saldanha Marinho”. Ela fez confirmação em 1873. Junto com a primeira turma de confirmados da Igreja Evangélica de Linha General Neto. Nascidos de 1850 a 1861. Sem registro de idade. O pai comentava que apenas duas crianças nasceram no Brasil. Tese não confirmada. Quem sabe apenas duas crianças aquentavam as alterações climáticas e sobreviveram? – Catharina? E Cristiano.
3 – Jorge Sipp nasceu em 15 de novembro de 1865 e faleceu em 11 de novembro de 1938. Brasileiro, casou com Helena Sophia Tiemann de Julho de Castilho/Roca Sales. Helena Sophia, filha de Johann Henrique Tiemann e da Sophia Ringhoff. Natural de Bassau/Alemanha. Ao chegar ao Brasil à família Tiemann se estabeleceu na região de Roca Sales. Onde eles cultivaram uma bonita área de terras. A Helena Sophia faleceu bem nova, durante o parto do sétimo filho. Jorge. Fez o seu segundo casamento, casou com a Ana Maria Gosenheimer, filha de Jacob Gosenheimer e Ana Maria Menger que moravam em Linha General Neto/Barão – RS. Em frente à Igreja Evangélica. Jorge ficou no local por muitos anos e deve mais três filhos com a Ana Maria. Jorge faleceu na sua propriedade e enterrado no cemitério Evangélico de Julho de Castilho/Roca Sales-RS. Segundo Albano Horbach, Arabutã/SC. Jorge estava decepcionado com a sua residência de origem e teria prometido de não mais visitar os parentes de Linha General Neto. Motivo, segundo, Albano Horbach, a questão era herança.
4 – Jacob Sipp nasceu em 1867 e faleceu em 1914. Por muitos anos achei que era o que veio da Alemanha. Nascido em 1852. Até que o senhor Brauwers de Arabutã. Observou. Mas, Jacob nasceu em1867. Foi à pesquisa e encontrei a data de nascimento do mesmo no cemitério de Julho Castilho - Roca Sales-RS. Mais tarde em livros da Igreja de Linha General Neto. Jacob casou com Matilde Patzlaff Hardt, filha de Augusto Hardt e da Matilde Patzlaff. Jacob foi morar em Julho de Castilhos/Roca Sales – RS. Teve sete filhos e faleceu relativamente cedo e seu corpo e está enterrado no cemitério da comunidade Evangélico de Julho de Castilho/Roca Sales. Matilde casou em segundo casamento com o senhor Haeller. Onde o médico cirurgião plástico Dr Haeller é descendente.
5 – Elizabeth Sipp. Deixou seus familiares, assim como Catharina Sipp, indo para as colônias novas. Falava-se na região de Passo Fundo especificamente. - Tapera. Por muito tempo ninguém da família tinha conhecimento do destino. Junto com o meu pai e ainda no ano do seu falecimento encontrei o Fischer, Junho/1995 e os familiares da Elizabeth bem mais tarde. Desejo do pai foi saber o destino das tias. Foi para ele um grande prazer e uma sensação de alegria quando consegui cumprimentar descendentes da Catharina. O Fischer. Tive mesma sensação quando mais tarde encontrei os familiares da Elizabeth. Sempre queria trazer alguém dos descendentes das tias para conhecer o encontro da Família Sipp. Mas, estou convencido que esse desejo será difícil de realizar. Motivo? – Talvez? Magoas antiga e oculta? - De tal forma que o retorno ao local de origem fica difícil. Segundo. Comentário do pai e tios, Elizabeht tenha o mesmo festeira como a Catharina. Elizabeth; - Segundo o falecido Lothario Sipp, está enterrado no cemitério ecumênico da Linha Glória/Tapera – RS.
6 – Pedro Sipp: Nasceu em 09 de abril de 1872 e faleceu em três de maio de 1946. Morava na propriedade que era originalmente do pai. Casou com Philippina Tiemann, que nasceu em 10 de outubro de 1888 e faleceu em 15 de novembro de 1935, filha Johann Henrique Tiemann e da Sophia Ringhoff. Irmã da Helena Sophia, 1ª esposa de Jorge Sipp. O casal teve oito filhos. Destino eterno - cemitério Evangélico de Linha General Neto/ Barão-RS e as terras passaram para os filhos e em fim para o filho caçula Theobaldo Carlos Sipp. Segundo comentários de conhecidos. Afirmam que Pedro era uma pessoa tranqüila. Gostava do seu ofício, trabalhador rural. Fumava e gostava do jogar de carta. O “Schoffkobb”. Sua morte foi sofrida. Atingido por uma folha de coqueiro. Atingido os lábios. – O ferimento transformou-se em uma ferida incurável. Mesmo com longa internação na Santa Casa de Porto Alegre. Faleceu de câncer? As pessoas estavam com muito medo e não se aproximaram do cadáver. Medo do contagio. Segundo informações: Apenas - João Ebeling deve a coragem de se aproximar e preparar o corpo para o velório. As pessoas ficavam a certa distancia.
Alguns artifícios históricos de Johann Georg Sipp, ainda se encontram no local da origem dos Sipp no Brasil: Como a mala metal, casa, banco, armário e a porta da casa que está cheia de marcas.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário